Igreja de São Francisco de Assis (Belo Horizonte)
Santuário Arquidiocesano de São Francisco de Assis | |
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Vista da fachada frontal | |
Informações gerais | |
Estilo arquitetónico | Moderno |
Arquiteto(a) | Oscar Niemeyer |
Engenheiro(a) | Joaquim Cardozo |
Inauguração | 1943 |
Religião | Catolicismo Romano |
Diocese | Arquidiocese de Belo Horizonte |
Sacerdote | Walmor Oliveira de Azevedo |
Geografia | |
País | Brasil |
Cidade | Belo Horizonte, MG |
Coordenadas | 19° 51′ 30″ S, 43° 58′ 44″ O |
Localização em mapa dinâmico |
O Santuário Arquidiocesano ou Igreja São Francisco de Assis[1] da Pampulha, em Belo Horizonte, Minas Gerais, foi inaugurada em 1943. O projeto arquitetônico da igreja é de Oscar Niemeyer, e o cálculo estrutural do engenheiro Joaquim Cardozo. Foi o último prédio a ser inaugurado do Conjunto Arquitetônico da Pampulha.
É considerada a obra-prima do conjunto. No projeto da capela Oscar Niemeyer faz novos experimentos em concreto armado, abandonando a laje sob pilotis e criando uma abóbada parabólica em concreto, até então só utilizada em hangares. A abóbada na capela da Pampulha seria ao mesmo estrutura e fechamento, eliminando a necessidade de alvenarias. Inicia aquilo que seria a diretriz de toda a sua obra: uma arquitetura onde será preponderante a plasticidade da estrutura de concreto armado, em formas ousadas, inusitadas e marcantes.
As linhas curvas da igreja seduziram artistas e arquitetos, mas escandalizaram o acanhado ambiente cultural da cidade, de tal forma, que as autoridades eclesiásticas não permitiram, por muitos anos, a consagração da capela devido à sua forma inusitada e ao painel de Portinari onde se vê um cachorro representando um lobo junto à São Francisco de Assis,[2] a igreja permaneceu durante catorze anos proibida ao culto.[3] Aos olhos do arcebispo Dom Antônio dos Santos Cabral a igrejinha era apenas um galpão.
Seu interior abriga a Via Crúcis, constituída por catorze painéis de Cândido Portinari, considerada uma de suas obras mais significativas. Os painéis externos são de Cândido Portinari - painel figurativo e de Paulo Werneck - painel abstrato. Os jardins são assinados por Burle Marx. Alfredo Ceschiatti esculpiu os baixos-relevos em bronze do batistério. Na área externa, é recoberta de pastilhas de cerâmica em tons de azul claro e branco, formando desenhos abstratos. A igrejinha da Pampulha é um dos mais conhecidos "cartões postais" de Belo Horizonte.
A Igreja da Pampulha é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais - Iepha/MG (em 1984)[4] e pela Gerência do Patrimônio Municipal.
Em 4 de outubro de 2021 o arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo elevou, em missa solene, a 'Igrejinha' à categoria de Santuário Arquidiocesano.[5]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Igreja São Francisco de Assis: A Joia da Pampulha - Pampulha Bhz». pampulhabhz.com.br. 2 de julho de 2024. Consultado em 8 de outubro de 2024
- ↑ «Jornal da Globo». web.archive.org. 17 de dezembro de 2007. Consultado em 8 de outubro de 2024
- ↑ «Folha Online - Cotidiano - Igrejinha da Pampulha (MG) será novamente recuperada - 21/10/2003». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 28 de maio de 2023
- ↑ «Folha Online - Cotidiano - Igreja São Francisco de Assis reabre após um ano em MG - 05/07/2005». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 28 de maio de 2023
- ↑ VÍDEOS: MG1 de segunda-feira, 4 de outubro de 2021, consultado em 28 de maio de 2023
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Media relacionados com Igreja de São Francisco de Assis (Belo Horizonte) no Wikimedia Commons
- Igrejas de Belo Horizonte
- Templos católicos de Minas Gerais
- Monumentos religiosos do Brasil
- Obras de Oscar Niemeyer em Belo Horizonte
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- Patrimônio tombado pelo IPHAN em Belo Horizonte
- Fundações em Minas Gerais em 1943
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